Conheci John Wood na década de 1980. Não lembro a data, mas lembro tão bem do seu significado, para minha vida profissional desde então, que escolhi homenageá-lo, dando seu nome ao meu Espaço de Estudos e Pesquisas na Abordagem Centrada na Pessoa.

Fui sua aluna enquanto ele foi professor na Pós-graduação da PUCCampinas. Fiz com ele uma disciplina sobre psicoterapia de grupo no ano de 1986. Depois disso, contatos frequentes ou esporádicos me faziam sentir e acreditar em sua disponibilidade para minhas demandas relacionadas à ACP.

Em fevereiro de 2004, já doente, ele me recebeu em sua casa, a meu pedido (eu não sabia que ele estava doente), para conversar sobre minha tese de doutorado. Eram dias chuvosos e de carnaval. Consigo rever essa cena em minha memória, hoje, 17 anos depois.

Em agosto de 2004, sua esposa Lucila, pediu-me ajuda para levar algo de Campinas à estância em que moravam na cidade de Jaguariúna. Ela estava às voltas com ele adoecido. Atendi a seu pedido e, desse modo, pude me despedir de John. Recordo-me exatamente da cena, mais uma vez. Sabia que era a última vez que o veria. Desde há muito tempo, sei bem como são importantes esses momentos em que sabemos ser o último… Nesse caso, o último concreto. Agora, no momento em que redijo este texto e, agora, no momento em que você o lê, a única possibilidade é a presença de John Keith Wood, claro que não concreta, mas efetiva e sentida…

Ele “está” neste site, nas suas importantíssimas contribuições para a ACP. Essa é a razão para que encontre aqui todo o material (ou quase todo) que ele publicou. É um memorial.

John Wood viveu no Brasil nas suas duas últimas décadas de vida. Ele faleceu em 2004 aos 70 anos. Viveu na linda Estância Jatobá, na cidade de Jaguariúna – SP. John Wood fez parte da equipe de Carl Rogers desde 1970 e com eles veio ao Brasil para workshops antes de se mudar em definitivo.

Mais sobre John Wood

No site da viúva, Lucila Assumpção www.lumiajoy.com.br